quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A MUSEALIZAÇÃO DO ILÊ AXÉ ALEKETU OYÁ BALÉ CABOCLO GONGOMBIRA: PRESERVANDO E VALORIZANDO O PATRIMÔNIO CULTURAL AFRO-BRASILEIRO DE SERGIPE

1. INTRODUÇÃO


(Entrada principal do Ilê)

Caminhando em direção a possibilidade de se pensar novas formas de preservar o patrimônio cultural afro-brasileiro de Sergipe é que o presente trabalho foi desenvolvido, a fim de apresentar o projeto de musealização do Ilé Asé Aláketú Oyá Balé Caboclo Gongombira e os seus significados coletivos.

Utilizando a revisão bibliográfica como recurso metodológico o artigo está fundamento com alguns dos conceitos trabalhados no campo do conhecimento museológico, privilegiando uma ação dialógica com a Antropologia. Dentro desta perspectiva o trabalho tem ainda como foco analisar os espaços religiosos de matrizes africanas e as suas novas formas de expressão, que são utilizadas em beneficio do fortalecimento de sua identidade étnica.

Para o ordenamento de sua discussão o texto está estruturado em três partes principais. A primeira faz uma abordagem das raízes do Ilê axé Oyá Balé e de seus ancestrais, a segunda, num segundo momento, traz uma discussão em torno da importância do Terreiro para a preservação do patrimônio afro-brasileira e sua relação com o museu, e por ultimo, na terceira parte, apresentamos o projeto desenvolvido no Ilê, em sua primeira fase.

Podemos constatar, a partir dos resultados alcançados, que esta iniciativa aponta para a abertura de uma maior aproximação dos Terreiros de Candomblé, pensados enquanto “museus comunitários”, com o seu entorno, contribuindo assim para a valorização da cultura, e em especial, da religião afro-brasileira em Sergipe.

2. AS RAÍZES DO ILÊ AXÉ ALAKETU OYÁ BALÉ CABOCLO GONGOMBIRA


O sangue e a
Ancestralidade
Não há como negar
Não há como recuar
Não há como recusar
Nos eleva e identifica

Severo D’Acelino. 2002


É pelo respeito e importância dada aos seus ancestrais que os povos africanos e afro-brasileiros cultuaram e cultuam seus Orixás, Voduns e Inquices mantendo forte suas tradições ao longo do tempo. É também dessa forma que o Ilê Asé Alaketu Oyá Balé Caboclo Gongombira considera de grande importância fazer um “exercício de memória” relembrando e buscando sempre as suas raízes.

Fundado em 15 de janeiro de 1989, o Ilê Asé Alaketu Oyá Balé, encontra-se situado na zona sul de Aracaju, no Loteamento Marivam, Bairro Santa Maria, nº 210. O Terreiro que está sob os cuidados da Iyalorixá Maria Claudeildes Santos de Santana, filha de Oyá Balé tendo como urukó Megelecy, cultua seus Orixás e Voduns (1) nas nações de Ketu (2) e Jeje, cultuando também os caboclos e exus na nação Angola, preservando assim o patrimônio religioso e cultural dos seus antepassados.

Dessa forma é preciso salientar que as suas raízes estão diretamente ligadas a uma das casas de Ketu mais tradicionais do Estado de Sergipe, o Abagsá Ogun Marinho, situado no Bairro Santos Dumont, Rua Jaime Paulo, nº97, também em Aracaju, pertencente a Iyalorixá octogenária Josefa Maria dos Santos, sua Mãe de Santo e consanguínea.

Conhecida popularmente como Mãe Nair, a história da Iyalorixá Josefa Maria se entrelaça com a história de alguns nomes importantes que contribuíram para a formação da memória do candomblé sergipano.

Filha de santo e neta sanguínea da Iyalorixá Elisa Martins dos Santos, conhecida como Eliza D’Ayará, Mãe Nair foi iniciada com o Orixá Ogum tendo como urukó (3) “Lua-Omim”.

Já Elisa D’Ayrá, por sua vez, foi iniciada com o Orixá Xangô e de urukó Babá-Omim, fazendo parte da primeira geração de iniciados no “candomblé de feitorio” do Estado de Sergipe, na Nação de Ketu, introduzido pelo Babalorixá baiano Manuel do Amaral, conhecido popularmente como Manezinho Sandayó, nos anos de 1920.

Entre os primeiros iniciados, segundo Mãe Nair (4), estavam Ercília Lima, a primeira raspada (5) em Sergipe, com o Orixá Oxum, Elisa Martins (sua avó) com Xangô, Odete com Odé, Carmelita com Xangô Aganjú, Otávio com Oxosse, José Adolfo com Iemanjá, Eleonora com Oxalá Talabi, Jorge Paim com Oxum, Kaciano com Obaluayê, Malaquias com Xangô, Washington e o Ogã (6) Bomfim com Oxalá.

Foi seguindo os conhecimentos tradicionais ensinados por Manezinho Sandayó que a Iyalorixá Elisa D’Ayrá abriu o “Terreiro São Pedro”, situado no alto da Suissa Braba em Aracaju, e iniciou seus poucos filhos-de-santo, entre eles Nair de Ogun (sua neta), Carmelita de Obaluayê, Núbia da Oxum e Carminha da Oyá.

Anos mais tarde Elisa D’Ayrá viajou para a Ilha da Conceição, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro, região em que plantou seu Axé e após seu falecimento deixou sob os cuidados de Benício de Xangô e de Bebé sua esposa, o qual veio a ser fechado após o falecimento dos mesmos.

Na atualidade, mesmo com o falecimento da Iyalorixá Elisa de D’Ayrá, o Orixá Xangô Babá-Omim permanece na família, ficando como “Deixa” (7) de Mãe Nair, sendo cultuado no Ilé Asé Oyá Balé Caboclo Gongombira, o qual mantém sua tradição. “Kawó-kabiyèsíle!”

3.PENSANDO NO UNIVERSO DO AXÉ: O MUSEU, O TERREIRO E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AFRO-BRASILEIRO

Refletir sobre o patrimônio cultural afro-brasileiro no universo do axé, “força movimentadora da vida” (D’ACELINO, 2008) é uma tarefa instigante e ao mesmo tempo surpreendente quando correlacionamos dois, dos principais espaços, responsáveis pela sua preservação e valorização: o museu e o terreiro.

Ao lançarmos o nosso olhar pelas lentes da cultura afro-brasileira poderíamos afirmar que além do Terreiro, o Museu também possui esse axé, que pode ser percebido quando enxergamos o museu como um fenômeno, o qual: “Pode existir em qualquer espaço, em qualquer tempo. Inexiste, portanto, uma forma ‘ideal’ de Museu, que possa ser utilizada em diferentes realidades: o Museu toma a forma possível em cada sociedade, sob a influência dos seus valores e representações” (SCHEINER, 2001, p.06).

Fazendo uma correlação do museu com o terreiro, podemos dizer que é o axé grande responsável por dar “alma as coisas” e trazer para seus objetos o Ori, manifestando sua individualidade e identidade que caracteriza cada bem patrimonial. O museu também é o responsável pelo Okan, “órgão que centraliza o poder de vida e sede da inteligência, do pensamento e da ação” podendo este ser entendido como a memória. E para guardar o conjunto desse patrimônio, temos as Iyabás, dentre elas, Nanã, Iemanjá, Iansã e Oxum, as quis nos lembram as musas.

Diante dessa breve relação simbólica entre o museu e universo cultural afro-brasileiro faz-se necessário ressaltar a importância do Ilê para a preservação e valorização dos bens culturais e patrimoniais produzidos pelos afro-descendentes no Brasil.

Assim como o museu, os terreiros também selecionam, guardam e expõem “coisas” com a intenção de evocar lembranças e tencionar a reconstrução de uma determinada época, seja no culto aos seus ancestrais ou até mesmo nas relações hierárquicas que são estabelecidas entre seus membros, com a intenção de manter uma tradição.

Dessa forma o terreiro se assemelha ao museu, construindo “teias de significados” (GERRETZ, 1978) através do seu patrimônio material e humano, presentes no seu dia-a-dia, num processo constante de construção e reafirmação de sua identidade. E, em se tratando do patrimônio humano, talvez, seja esse o grande diferencial entre ambos ao se trabalhar a sua preservação. Pois como destaca Bruno Brulon “Ao se tombar um terreiro de candomblé, o que se deseja preservar em primeiro lugar é a comunidade que nele vive, se transforma e se manifesta culturalmente pela religião” (2008, p.135), o que nem sempre acontece com os museus, uma vez que muitos sacralizam suas em vitrines, afastando-os de seus grupos produtores.

Essa relevância poderá ser percebida também nos critérios que levamos em consideração ao pensar a musealização do Ilê Axé de Alaketu Oyá Balé Caboclo Gongombira, uma vez que a intenção se faz em justamente ressaltar a importância do Terreiro para a comunidade local em que está inserido, com a finalidade de criar mecanismos que tragam a interação, dos que transitam neste espaço, com o patrimônio que ali se encontra contribuindo para o processo de valorização da cultura afro-brasileira em Sergipe.

4.A MUSEALIZAÇÃO DO ILÊ AXÉ OYÁ BALÉ CABOCLO GONGOMBIRA

4.1 Entendendo o processo de Musealização

O processo de musealização não consiste, apenas, na simples tarefa de registrar, classificar e etiquetar “coisas” ou simplesmente no ato de incorporar um objeto ao acervo de um museu para sua exposição, como pensam alguns dos estudiosos, de outras áreas, que se enveredam pela área do conhecimento museológico.

O ato de musealizar implica num conjunto de ações que vai além, em muitas ocasiões, da sua relação com o próprio museu, uma vez que este ato pode transcender os muros de uma instituição museológica de caráter tradicional, ou seja, centrada na seguinte relação de valorização: “edifício/coleção/público”. É este museu de caráter tradicional que se contrapõe ao “novo museu” valorizando a relação “território/patrimônio/população”, sendo este um dos fatores responsáveis por imprimir o caráter social da Museologia.

É assim que tal impressão torna-se de grande relevância no processo de musealização, para que este dissemine a idéia de socialização do patrimônio musealizado, despertando então nos indivíduos da comunidade, o sentimento coletivo de valorização e o espírito de solidariedade social em prol da preservação dos seus bens culturais e patrimoniais.

A importância do engajamento social aliado ao processo de musealização, descrito e enfatizado anteriormente, se justifica pelo fato de considerarmos que o fazer museológico é o resultado das relações humanas, em períodos históricos, atreladas a outras práticas sociais globais (SANTOS 2008). Sendo, portanto, fundamental refletirmos antes de qualquer coisa sobre seu caráter social.

É, ainda, sob esta perspectiva que a Museóloga Maria Célia Teixeira Santos destaca o referido processo, a qual nos diz que: “A musealização é então processada na prática social – no interior do museu e fora dele -, em sua dinâmica real, no tempo e no espaço, abordando a cultura de forma integrada as dimensões do cotidiano, ampliando suas dimensões de valor, consciência e sentido” (2008, p.102).

Perpassando pela discussão em torno de aliança entre a prática social e o processo de musealização, nos deteremos agora na sua definição. Baseando-se na via conceitual aberta por alguns teóricos clássicos da Museologia, a exemplo de Strasnký, Anaildo Baraçal traduz a definição de musealização como sendo a “valorização da realidade (...), através de representantes autênticos que atestam a importância cultural e de memória dessa mesma realidade” (2008, p.110).

Apesar da elucidade definição sobre o que seria musealização, é preciso deixar claro que o autor coloca a “separação” e/ou extração desses “representantes autênticos” de sua realidade para ser incorporado ao universo do museu, como a primeira etapa do processo. O qual também não está errado. Apenas podemos colocar esta, a separação, como uma das opções dentro da metodologia empregada. Até porque relembremos o que disse, anteriormente, Maria Célia Teixeira, ao afirmar que o processo “pode ocorrer no interior do museu e fora dele”.

Ao colocarmos a “separação” como uma opção de metodologia, podemos exemplificar com o nosso caso de estudo, o qual será apresentado mais a frente, uma vez que trabalharemos com a musealização de um espaço, que continuará com a mesma funcionalidade, e não de um objeto em si. Agregando apenas o atributo do “novo museu”, de forma mais específica do ecomuseu, desenvolvendo seus processos no dia-a-dia com a comunidade do seu território.

Referenciando ainda o sentido de musealização, Cristina Bruno define como sendo o “conjunto de procedimentos de salvaguarda e comunicação dos acervos, coleções e referencias culturais que contextualiza e amplia os processos museológicos” (2001, p?), os quais a autora destaca dentro dos postulados fenomenológicos como sendo: “A perspectiva preservacionista / educacional dos processos museológicos a partir da compreensão sobre as suas funções (cientificas > educativas> sociais) e vocações referentes a administração da memória e tratamento da herança patrimonial”.

Saindo das definições e partindo para os meios práticos, segundo Pedro Manuel Figueiredo Cardoso Pereira, podemos caracterizar o processo de musealização dentro de operações materiais e conceituais responsáveis por um percurso que construirá a “identidade patrimonial” de cada objeto (2004). Dentre as operações temos quatro básicas, a saber:
1. Identidade Perceptiva e conceitual: “no contexto da qual o ‘objeto’ seria percebido como ‘realidade’;

2. Identidade factual, no contexto da qual a sua percepção primeira seria “fatualizada”, permitindo às comunidades reconhecê-lo como um “fato”;

3. Identidade documental, no contexto da qual ele recebia o “nome” pelo qual seria “nomeado”, permitindo ser classificado, catalogado e indexado;

4. E, finalmente, antes de ser considerado um “bem ou valor patrimonial”, pela construção da sua Identidade museal, onde estaria sujeito a um trabalho simultâneo de conservação e comunicação (ou, num âmbito mais amplo, de preservação e desenvolvimento).

Por fim, considerando a importância do processo de musealização, e entendendo também “A idéia do Museu como fenômeno – que se dá espontaneamente, a partir da relação específica que constitui a experiência museológica, criando sentidos sobre o real: [e que] é a partir dela que se define o que será musealizado e o que será Museu” (BRULON, 2008, p. 130), é que apresentaremos um esboço da primeira etapa, em desenvolvimento, do projeto idealizado para o Ilê Asé Oyá Balé Caboclo Gongombira.

4.2 Apresentando o projeto: Ilê de Portas Abertas


O projeto de Musealização do Ilê Axé Alaketu Oyá Balé Caboclo Gongombira, faz parte de um projeto maior, o “Ilê de Portas Abertas”, criado no primeiro semestre de 2011, através do qual serão executadas várias outras ações com a finalidade de divulgar, promover, preservar e valorizar o patrimônio cultural afro-brasileiro.

Ciente de sua responsabilidade social o Ilê Axé Alaketu visa disseminar, principalmente, a importância da valorização da tradição das religiões de matrizes africanas no Estado de Sergipe, em específico do chamado “Candomblé de feitorio”, desenvolvendo para isso projetos que fomentem a “distabuzação” (CORRÊA, 2009) estimulando outra visão, distanciada do preconceito e da discriminação, da qual vem sendo vítima há anos.

Considerando o museu como um agente de mudança social e desenvolvimento, o Ilê dá um passo importante em Sergipe, se configurando como o primeiro espaço religioso musealizado no Estado, o qual será aberto para um público diversificado, entre eles, a comunidade local, religiosos, estudantes, turistas e pesquisadores interessados na temática cultural e afro-religiosa.

No Ilê Axé Alaketu Oyá Balé temos o Barracão da Oyá, no qual acontecem as algumas festas, entre as principais, a exemplo da Festa de Odé Mungú (Oxosse) em abril; o Acarajé da Oyá em maio, a Festa de Santo Antônio em junho; o Pirão de Nanã em julho; a Festa dos Eguns e o Caruru de Anemita em novembro e a Festa das Yabás em dezembro. Outro Barracão que se encontra dentro do Ilê é o de Xangô. Nele comemora-se em junho a Fogueira e o Batá de Xangô, uma tradição das suas raízes. Temos também o Barracão dos Caboclos, no qual acontece o “Samba Angolá” dos Caboclos e suas sessões. Logo ao seu lado temos também o espaço dedicado a Iroko, um Orixá representado por uma árvore, a Gameleira Branca, plantada no Ilê em 2009. Na frente do Ilê temos, ainda, o Barracão de Exú, no qual acontece a Festa de Tranca-Rua das Almas e o Cabaré de Piaçaba em maio. Além dos barracões citados, a casa possui o Roncó (8), a Camarinha, a cozinha de santo (9), o espaço para recolher os animais e algumas áreas verdes espalhadas pelo Ilê, nos quais são plantadas algumas ervas que são utilizadas para alguns rituais.

O Ilê Axé, enquanto museu, orientará sua missão para a preservação e proteção dos conhecimentos tradicionais populares, da cultura, da religiosidade e identidade afro-brasileira.

Desenvolvido por uma equipe interdisciplinar composta por Museológos e outros profissionais o projeto já deu inicio a sua primeira etapa, a qual consiste no diagnóstico museológico do espaço. O objetivo, nesse momento, visa fazer um levantamento dos bens culturais, situados no espaço, a fim de demarcar suas potencialidades.

Com a conclusão da primeira etapa realizaremos uma ação educativa, com dois grupos escolares de crianças e jovens, no espaço para termos uma resposta das primeiras ações desenvolvidas no processo de musealização do Ilê. Essa medida também servirá para ajudar a orientar as estratégias que serão efetuadas na segunda etapa com a finalização da montagem do museu.

A fase inicial do processo de musealização do Ilê, apresentado nesse momento, se configura como o primeiro passo do projeto, o qual vem a público, no II Seminário de Estudos Culturais, Identidades e Relações Interétnicas, com o objetivo de ampliar as discussões sobre os espaços religiosos de matrizes africanas e suas formas de expressar a sua identidade étnica. Diante do que foi exposto acreditamos que a realização desta iniciativa aponta, ainda, para a abertura de uma maior aproximação dos Terreiros de Candomblé, pensados enquanto “museus comunitários”, com o seu entorno, contribuindo não só para a preservação e valorização do patrimônio afro-brasileiro de Sergipe, como também estimulará a igualdade de direitos e respeito a diversidade cultural e religiosa.

NOTAS

1. Divindades cultuadas na nação Jeje
2. No Ketu os atabaques são tocados com aguidavis ou arcos de Davi (espécie de varinha) e as cantigas são quase todas na língua ioruba, esses são alguns dos elementos que definem essa nação. DIAS,
3. Nome religioso, do fiel iniciado, dado pelo Orixá
4. Entrevista cedida por Mãe Nair ao autor no dia 26/11/2011
5. Termo popular designado para identificar o sujeito iniciado no candomblé
6. Cargo reservado aos homens dentro do Ilê
7. Orixá que passa a descer pela pessoa (Herança).
8. Espaço destinado para recolher os filhos da casa que estão se iniciando na religião, ou com qualquer outra obrigação.
9. Local em que se preparam as comidas dos rituais e as refeições dos filhos.


REFERÊNCIAS

BARAÇAL, Anaildo Bernardo. O objeto da museologia: a via conceitual aberta por Zbynek Zbyslav Stránský. Dissertação (Mestrado em Museologia e Patrimônio) – Centro de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

BRUNO, Cristina. Mestrado em Geografia – Universidade Federal de Sergipe. Apostila da Disciplina: Musealização da Arqueologia: conceitos e métodos. Local: Museu Arqueológico de Xingó. Período: 21 a 26 de outubro de 2001.

BRULOM, Bruno. Quando o Museu abre portas e janelas: o reencontro com o museu contemporâneo. Dissertação (Mestrado em Museologia Patrimônio) – Centro de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

CORRÊA, Alexandre Fernandes. O Museu Mefistofélico e a distabuzação da magia: análise do tombamento do primeiro patrimônio etnográfico do Brasil. São Luis/MA: EDUFMA,
2009, 192p.

DIAS, Renato Henrique Guimarães. Sincretismos Religiosos Brasileiros: Pequeno estudo sobre alguns sincretismos religiosos surgidos no Brasil entre 1500 e 1908, janeiro de 2009.

D’ACELINO, Severo. Panáfrica África Iya N’La. Aracaju: MemoriAfro, 2002, 169p.

__________. Mariow: O Terreiro de B’a Emiliana. Aracaju: Memoriafro, 2008, 102p.

SANTOS, Maria Célia Teixeira Moura Santos. Encontros Museológicos – reflexões sobre a museologia, a educação e o museu. Rio de Janeiro, Minc/IPHAN/DEMU, 2008.

SCHEINER, Tereza Cristina. Desvelando o Museu Interior. In: Disciplina – Museologia 01: bases teóricas da Museologia. UNIRIO/CCH, Escola de Museologia. Apostila preparada de março a agosto de 2001.

PEREIRA, Pedro Manuel Figueiredo Cardoso. No final desse processo de intervenção em que estado, material e conceitual, ficará o patrimônio? Cadernos de Sociomuseologia, nº34. 2004